segunda-feira, janeiro 30, 2006

666

Um dos números mais conhecidos ao longo da história é o famoso 666. muito se tem escrito e muito se tem falado acerca deste numero que o apostolo João trouxe ao mundo,
O famoso numero da besta, assim designado pela Igreja.

Um número representa uma ideia e ideias relacionam-se entre si até ao ponto de perdermos no mundo físico as associações que são feitas ao nível do mundo mental.

Possuir uma consciência simbólica permite a aquisição de conhecimento que vai muito para além das linhas de qualquer texto, inclusive deste. Um bom exemplo disto é a leitura de qualquer mito ou das passagens bíblicas.

Aqui deixo resumidamente uma ideia, uma base de meditação, uma pequena luz, ou um pequeno ponto escuro.

Uma das primeiras conclusões que se retira ao olhar o número 666 é a sua natureza tripla, ou seja o numero 6 surge três vezes.

Cabalisticamente o numero 6 é interpretado como a união do microcosmos com o macrocosmos é a casa solar “Aloah Va Daath” nome de Deus, “eu manifesto-me na esfera da mente”. A figura geométrica que representa o 6 é o hexagrama ou estrela de David a mesma que surge na bandeira de Israel.

Por analogia, o numero 666 possui um determinado carácter sagrado por ser 3 x 6

Através do conhecimento Hermético, o triângulo assente sob a sua base é o símbolo do elemento fogo, cuja ideia está associada ao espírito.

O cosmos todo ele é uma esfera, em parte mente em parte corpo se dividirmos essa esfera pela metade obtemos um conjunto de graus que vão desde 0 a 180 e é o triangulo com dois dos vertives na extremidade do diâmetro que guarnecido de movimento permite formar essa esfera ou pensando a duas dimensões, esse circulo.

A soma dos ângulos de um triangulo é 180 e se o triangulo representa o espírito, qual o triangulo que representaria melhor o espírito divino? Um triangulo equilátero cujos ângulos são todos 60º ou seja 60 60 60.

Pela filosofia Hermética e Cabalística, como no mito grego de Narciso, este mundo é o reflexo doutro, assim os ângulos do triângulo, reflectindo ao espelho que separa a ideia da forma, formam três ângulos com o valor 06. Agrupando estes números obtemos o 666.

Somando os três ângulos de 60º obtemos 180
Somando os três números 6 obtemos 18

Para que a esfera se complemente o numero 18 tem de ser multiplicado por 10 que por sua vez, através da arvore da vida cabalista, representa Malkuth, a terra.

Vale a pena pensar.

Mem gimel

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Vontade

Quando Deus disse “ que se faça Luz!” Das trevas advieram, ciclo por ciclo a

Percepção espiritual
A iluminação mental
A gloria astral
O raio de sol sobre a terra

E quando cai o crepúsculo, temos de nos preparar para um período de descanso evolutivo e revigoramento antes de começar outro “dia de Brahma”.

Dion Fortune

Como diria São Francisco de Assis, “o melhor mestre é a natureza”.

Mem Gimel.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Convento de Cristo

terça-feira, janeiro 24, 2006

Ser

Ser o que sou, um tempo a fluir.

Vivo e sou onda do mar, morro e sou gota que há de cair.

Mem Gimel.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Pirâmide

Converter o denso em subtil.
Converter a matéria na ideia.
Conseguir encontrar no plano horizontal físico a linha de projecção vertical que conduz ao ponto que formou o quadrado e aqui encontrar o verdadeiro Eu.

Subir pelo dorso da serpente e purificar-se com fogo que esta liberta.

Mem Gimel

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Silêncio

“O oráculo dos Deuses é a voz de amor da criança dentro da tua alma, escuta o que ela te diz”

“Não escutes a voz de sereia do senso, ou a foz fantasma da razão, repousa na simplicidade e escuta o silêncio”

Aleister Crowley

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Em torno da Igreja

Pela formação científica que possuo, aprendi que tudo tem a sua lei, mesmo um corpo emocional, mental e espiritual e que tudo se verifica no seu plano de existência. Tudo deve ser testado antes de se aceitar com certo. Muitas vezes, por exemplo, até se tem que aceitar o oposto como certo para concluir no final da experiência que este está errado. No entanto o que observo no tocante a temas interiores é que a maior parte das pessoas aceita tão facilmente o que lhe é dado, que nunca irá ter a coragem necessária de analisar, mesmo que no final conclua que sempre esteve certo(a), o conhecimento recebido. Sempre me ensinaram a não decorar equações mas sim a deduzi-las.

Na vida, entre os dados iniciais e os finais, julgo que a maior parte das pessoas já disse para si mesmo que – Há alguma coisa que não encaixa entre o que acontece e o que acredito. Pois bem, deduza-se.

O seguinte texto é um excerto de um artigo escrito por Dion Fortune acerca dos mistérios do cristianismo. Penso que são uns parágrafos que merecem ser reflectidos por quem se interessar pelas estacas que sustentam o palco.

Mem Gimel

“(..) O cristianismo disseminou-se de inicio entre pessoas iletradas, as quais, já incumbidas do horror que tinha o Homem decente diante da decadência da religião popular, e incapazes, por lhe faltarem as letras, de compreender o ponto de vista dos filósofos, condenaram toda instrução como coisas do demónio, dado que muitas pessoas instruídas se haviam deixado levar pelo mal.

E foi assim, que a ascensão do cristianismo testemunhou o declínio da instrução, e ainda que os piores vícios pagãos tivessem por certo sido destroçados pela abolição das religiões corruptas, mana a honestidade admitirmos que esses vícios não eram inerentes ao paganismo, mas à natureza humana, alem de que a erradicação das fés antigas não eliminou a fraqueza humana.

Instaura-se o divorcio entre a instrução e a religião; a metafísica foi abandonada aos filósofos e o cristão passou a preocupar-se com a ética e com a teologia dogmática baseada numa interpretação das sagradas escrituras a que faltavam algumas chaves – a Cabala, que detinham os autores dos livros do Antigo testamento e a Gnose, que possuíam os autores dos livros do Novo Testamento. Em consequência, muitos termos técnicos da filosofia de ambas essas escolas de mistério deixaram de ser reconhecidos e foram traduzidos de maneira tão errónea que se viram privados por completo do seu significado, tendo passagens inteiras sido pervertidas ou tornadas incompreensíveis.

O hiato entre o cristianismo e a filosofia aumentou quando o imperador Constantino fez uso da igreja para propósitos políticos. Foram designados para altas posições homens cujas qualificações residiam antes nas sua concepções politicas em vez das concepções espirituais. O elevado espírito místico da filosofia perdeu-se para a Igreja, o mesmo ocorrendo com a metafísica. A idade das trevas seguiu o seu malfadado curso e só quando a renascença veio a libertar e a inspirar o espírito humano, voltou aquele misticismo a levantar a cabeça no ambiente Cristão.

Com o Renascimento houve uma repentina erupção de actividade em todas as áreas da vida humana, passada a longa inércia da idade das trevas; mas o canal de ligação com as escolas de mistério desagregara-se e quando os Homens se dedicaram ao estudo dos filósofos antigos, a sua abordagem destes foi feita a partir de fora e não de dentro. Esses filósofos eram reconhecidos como iniciados de uma ou outra escola dos mistérios e empregavam os elementos técnicos desses ritos. Sem a chave, os seus escritos são em larga medida incompreensíveis. Estudiosos aos quais falta a iniciação, ao tentar abordar esses filósofos antigos à luz do puro conhecimento académico, vêem-se na situação do leitor inteligente moderno que tenta dominar um livro de física sem nenhuma familiaridade precedente com a matemática. Muitos dos termos técnicos empregados serão por ele identificados, mas estará a compreender os mesmos no seu sentido popular e não no seu sentido técnico e por isso não irá ter as condições de acompanhar a argumentação. (…)”

Dion Fortune

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Resposta

Devido ao limite de caracteres existente nos coments, decidi publicar aqui a totalidade da resposta que deixei no blog crepúsculo e que não surgiu. Assim sendo, respondo ao seu comentário, que transcrevi, que de uma forma indirecta entendo que se dirigia a mim.

“Não reconhecer o papel fundamental que a Igreja teve na História não só de Portugal mas de toda a Europa é andar com os olhos fechados... influências culturais, influências sociais... querer esconder por exemplo as raízes da universidade em Portugal, querer esconder o papel de algumas instituições sociais que existem por este país... e ainda há quem se questione se a Igreja teve importância na HIstória de Portugal?”

Carlos Tavares.

Boa tarde, senhor Carlos Tavares.
Pois é verdade, por incrível que pareça, existem pessoas que se questionam. E existem pessoas que se questionam acerca do papel da igreja em Portugal e eu sou uma delas. A história de Portugal! Não imagina o meu orgulho em ser Português. Pelo passado, agindo no presente de forma a que o futuro seja muito melhor.

Existem pessoas, senhor Carlos Tavares, cuja visão não é parcial, mas sim global. Em temas de espiritualidade, não se restringem a um livro sagrado, mas a livros sagrados, pois qualquer pensamento do Homem o é, e num alambique destilam as verdades do que parece ser aparente. O Deus destes Homens está em toda a natureza e não localizado em partes do espaço e do tempo, mas isto é um outro assunto.

Quando 80% dos Portugueses são católicos, conclui-se com nenhuma duvida que a igreja exerceu um determinado poder neste país, o necessário para que a maioria das gentes Lusas ao longo do tempo se tornassem mortos vivos sobe o comando de Roma sem nunca se questionarem ou se darem conta.

A igreja, ao povo, aquele cuja mente era mais fácil de convencer, tornou-o cativo com a promessa do paraíso em cuidado com o fogo do inferno. Ao estado, sempre constantemente a infiltrar-se na sua procura por poder e riquezas.

Escreveu acerca da importância histórica da igreja, pois bem, eu também escrevo algumas linhas. Estou eu convicto que tem conhecimento do que vou escrever, porque para uma posição tão determinada tomo-o como conhecedor deste Portugal.

No ano de 1128 D. Afonso Henriques vence a sua mãe e proclama o território português como independente. Nos anos seguintes empreende uma campanha de conquistas de mais território para o novo país surgido. Quem lutou ao lado de Afonso Henriques? Soldados e bravos cavaleiros templários. Ordem esta, (ordem do Templo) a qual D. Afonso Henriques também pertencia.
Sabe a história desta Ordem? Pois bem, de uma forma sucinta, perseguida e aniquilada de forma brutal pela igreja.

Continuando, D. Afonso II, neto de D. Afonso Henriques, acaba a sua vida excomungado por retirar posses e privilégios ao clero, uma vez que o seu avô teve de os dar a Roma para que esta aprovasse, pelo Papa Alexandre III, Portugal como estado independente e soberano no ano de 1179, passados 51 anos da independência decretada por D. Afonso Henriques, como pode ver, teve de se encher muito bem os cofres de Roma antes que esta tomasse uma decisão.

D. Sancho II, continuando a política de seu pai, acaba também por ser excomungado e deposto por Roma, criando esta uma crise monárquica em Portugal. Afonso III entra em Portugal e sucede a seu irmão que é exilado.

A universidade de que fala, deve a sua origem ao grande Homem que foi D. Diniz, Rei de Portugal. Foi devido à sua hábil e maestra condução do caso dos Templários em Portugal, a quando da sua extinção oficial em 1312, que converteu esta ordem na ordem de Cristo, conseguindo assim preservar tanto o património como o muito conhecimento que esta possuía sobre várias matérias.

Para não me alargar mais, ainda lhe recordo a inquisição, que colocou a Europa na total escuridão de espírito. Uma inquisição que se inicia a 1184 na barbara perseguição aos Cátaros. Portugal, mais uma vez consegue distanciar-se e proteger-se de Roma, não se fazendo sentir em muito a inquisição nestas terras tendo em conta como foi a inquisição no resto da Europa.
Em 1821 as cortes portuguesas decidem findar a inquisição em Portugal, passados aproximadamente 637 anos, durante os quais o pensamento do Homem deixou de ser livre e foi somente João Paulo II, passados aproximadamente 800 anos do seu inicio das perseguições, que pede perdão deste acto de consequências inestimáveis para a Humanidade.

Por esta breve explanação, sem duvida que a influência que a Igreja teve, não só no nosso País, dá que pensar e que questionar, ou não?
Ou será que me vai responder que são 20 anos de tentativa de correcção que corrigem 800 anos de atrocidades e intrigas, ou talvez 2000 anos?

Mem Gimel

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Corpo


Assim o mundo fez-se mundo,
num sonho vertido num cálice sonhado.
As ultimas gotas que caíram como lágrimas
deram a forma ao Homem que chorou fora do ventre.
Dos confins da eterna imobilidade,
a vontade gerou o movimento,
o Homem arrastou o seu corpo
e os vendavais enfureceram o mar.
Na margem, a espuma das ondas elevou as estrelas
e o pecado, a carne do Homem.
Feito mente olhou-se ao espelho
e finalmente encontrou o seu Deus.

Mem Gimel

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Cruzadas

Ultimamente, pelo que vejo muito se fala de crucifixos e todo o tipo de opiniões são tecidas, umas mais sérias, outras que dão vontade de rir.
De acordo com o relatório divulgado pelo departamento de estado dos E.U.A., acerca da liberdade religiosa em Portugal em 2005, (que pode ser consultado em http://www.american-embassy.pt/IntReligiousFreedReport_Portugal.html), consta o seguinte paragrafo:

“O país tem uma área total de 92391 km² e, em Janeiro de 2005, contava com uma população de 10,4 milhões de habitantes. Mais de 80 por cento da população com idade superior a 12 anos identifica-se com a Igreja Católica havendo, contudo, uma grande percentagem que afirma não participar activamente em serviços religiosos. Aproximadamente quatro por cento identifica-se com as várias denominações protestantes (incluindo cerca de 250.000 evangélicos) e aproximadamente um por cento com religiões não-cristãs. Menos de três por cento afirma não ter religião.”

Destes dados retiramos que apenas 3% da população portuguesa afirma não ter religião, ou seja, apenas 3% da população portuguesa consegue ter uma opinião que não seja partidária em relação à utilização e manifestação de símbolos religiosos. Destes 3%, pergunto-me, quantos terão o conhecimento necessário para empreender uma tal análise? 1%, 0.5% de Portugueses?

Por parte dos 80% de católicos , a interpretação primeira destes dados seria: - Ora se somos tantos, que prevaleça a nossa vontade –(à boa maneira romana, que desde sempre teve um comportamento intrusivo por todos conhecido). Ou melhor, de uma maneira mais moderna em que se aceita os outros credos – Ora todos podem manifestar-se -. Mas no fundo, os que afirmam isto pensam. – Coitados, acreditam em deuses que são um dispara-te. Vamos dar uma oportunidade de liberdade a estes infiéis –.

Destes 80% de católicos, pergunto-me qual a percentagem que escolheu por vontade própria o seu caminho? Ou será que a maior parte não teve outra oportunidade para a compreensão dos mistérios devido ao sufoco por parte da igreja?

Para vermos bem, pergunto, quantos portugueses têm a capacidade de compreender o que é um símbolo, e qual a sua importância como forma mental? Quantos têm a capacidade de compreender o potencial da utilização de um símbolo e os seus efeitos tanto para o “bem” como para o “mal”? quais os mistérios velados pela cruz? Por acaso a cruz não existia antes de Cristo? É a cruz um símbolo da ideologia cristã ou será um símbolo universal no universo mental? Se a igreja é somente uma parte, porquê atribuir o ideal do catolicismo à cruz, tentando com isso fazer do todo uma parte?

Quando a mentalidade Humana conseguir compreender a universalidade do símbolo e dele conseguir discernir toda a sua potência, aí sim, sou defensor de que pintem tudo de símbolos, inclusive o símbolo de mercúrio na testa de certas individualidades.

Mem Gimel

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Centros Sagrados

Penso que para todos não reside a dúvida de que certos locais têm a característica de exercer sobre o ser Humano determinadas sensações e estados de espírito.
Nestes locais, dependendo da sensibilidade da pessoa, surgem vários tipos de experiências, sensoriais, emocionais e místicas. Estes sítios existem por todos os países e as suas propriedades eram bem conhecidos e utilizadas pelos povos que habitavam junto aos mesmos.

De uma forma intrusiva, a igreja construiu neles alguns dos seus templos, conhecedora como é dos fenómenos interiores que estes podem exercer e em muitos deles, perdeu-se assim, desta forma o seu real significado, pois muito do seu papel estava contido no nome primeiro, que na maior parte das vezes foi mudado para o nome do santo sob o qual determinada catedral, igreja ou ermida foi atribuída.

È um desses locais que aqui deixo, situado no coração do meu belo Alentejo. A foto data de 07/01/2006 e é da minha autoria. O local, todos aqueles que procuram um raio de luz o conseguem encontrar.

Mem Gimel

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Cidades

Dedicado ás cidades que levo no coração.

A ti, que te elevas no reino do sol.
Cidade branca, que me viu nascer e crescer.


A ti, que te elevas sobre a brisa e o sal.
Cidade dos canais, que me acolheu e formou.



Mem Gimel

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Principio activo



Mem Gimel

terça-feira, janeiro 03, 2006

Espirito Santo

Mais um ano tem o seu início, 2006. Os meus votos são: que todos tenhamos a capacidade de compreender para sabermos julgar.

Muitas vezes questiono-me se valerá a pena desviar o olhar das pessoas da forma para o pensamento. Muitas dessas vezes chego à conclusão que o obvio é o mais difícil de ver e que a Humanidade procura um Deus numa equação quando Deus é um sorriso de uma criança. Então, sinto a vontade de deixar de ser um átomo que se agita e se faz notar por se mover de forma diferente e no silêncio, para mim e para e para quem me é mais próximo, empreender a aventura do conhecimento.

Para muitos, temas levantados neste espaço são pura loucura ou pura filosofia, mas o que é certo é que pelo menos uma vez já nos perguntámos de onde viemos e para onde vamos. Mesmo assim, mesmo que não compreendido fico com a satisfação de ter deixado um pequeno contributo no caminho evolutivo da Humanidade.

Uma coisa é certa, como Descartes disse, e muito é o mistério que está encerrado nesta frase “Penso, logo existo” se existimos e olharmos para a nossa evolução e para a evolução do universo vemos que tudo teve origem da mesma singularidade e que a vários patamares tudo apresenta o seu parentesco. Vemos que a matéria não surge do nada e mesmo o nada já é alguma coisa, ou seja, tudo se estrutura de forma vibracional de maneira a que a evolução se processa. Que evolução é esta? Os corpos alteram-se, mas o que se mantém eterno são as leis que os governam. Assim tem sido ao longo da evolução do universo.

Se repararmos em nós Homens, vemos que tal como o universo que nos rodeava se ia alterando, assim os nossos corpos se foram alterando e juntamente com eles a maior de todas as evoluções, a consciência. È esta a mais misteriosa obra da natureza que possibilita a união do Homem com a criação.

A ideia que o Homem tem do mundo, a forma como o vê e como o encara está directamente relacionada com o grau evolutivo da sua mente. Primeiro surgiu o estado instintivo, hoje toma o lugar do sub consciente, actualmente o homem atravessa o estado consciente ou mental. Os mesmos princípios que desde o inicio se manifestaram, tiveram ao longo da evolução Humana varias explicações, todas elas incompletas, sendo algo de novo acrescentado à medida que o conhecimento do Homem evoluía. Uma manifestação adquiriu o papel de deus no passado, de energia no presente e o que será no futuro?

Este mistério já era entendido pelos Templários, esta ordem tão incompreendida e tão perseguida, que D. Diniz teve a sabedoria de converter na Ordem de Cristo. Esta Era, ou este estado da mente Humana, já era aguardada nessa altura, é a era do Espírito Santo, um dos seus nomes, a era mais temida por Roma, porque a quando da sua vinda, toda a estrutura que representa a igreja irá cair por terra.

Duas partes do cérebro Humano estão em funcionamento, activadas ao longo da evolução mas uma outra aguarda para ser activada, esta parte é o superconsciente e quando a Humanidade a alcançar, os princípios irão adquirir novos nomes e o contacto do Homem com o divino será consciente e compreendido.

Não me compete a mim explicar, mas sim a cada um o desejo de compreender. E está na vontade de conhecer, aliada ao alimento do espírito que se encontram as escadas que nos levam ao desconhecido.

Muito já foi dito, a verdade compete a cada um descobrir.

Mem Gimel