quinta-feira, janeiro 12, 2006

Corpo


Assim o mundo fez-se mundo,
num sonho vertido num cálice sonhado.
As ultimas gotas que caíram como lágrimas
deram a forma ao Homem que chorou fora do ventre.
Dos confins da eterna imobilidade,
a vontade gerou o movimento,
o Homem arrastou o seu corpo
e os vendavais enfureceram o mar.
Na margem, a espuma das ondas elevou as estrelas
e o pecado, a carne do Homem.
Feito mente olhou-se ao espelho
e finalmente encontrou o seu Deus.

Mem Gimel

2 Comments:

Blogger Concha Pelayo/ AICA (de la Asociación Internacional de Críticos de Arte) said...

Pues así será. Quién lo duda...?

1:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

bom blog.
ando a procura de pessoas para participar no tipo de forum-filos (como era na antiga Grécia) para fomentar ideias e discutir assuntos úteis.
Alinhas?

8:23 da tarde  

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