sexta-feira, novembro 18, 2005

Marinheiros


Um denominador “quase” comum desta sociedade moderna é a falta de rumo. Este rumo, o rumo geral da vida, é único e pessoal embora interaja e se alinhe, ao longo da experiência, com o rumo do todo, em ultima estância.
Uma das melhores ferramentas mentais, para além da lógica é a analogia. E através da analogia muito conhecimento pode ser obtido para traçar esse tal rumo. É fácil dizer eu quero chegar a tal ponto, como todos sabem, o difícil é lá chegar. E que ponto é este? A resposta, à priori, parece ser de fácil resposta. A realização pessoal, seria dita. E o que é isto da realização pessoal? Será que algum dia alguém se vai sentir realizado? Quantas metas atingidas e depois, num ápice tudo desmorona? Quantos bens materiais alcançados em legado dos bem do espírito e vice versa? Quantos sonhos por conquistar? Não digo nada de novo, todos nós o sentimos, apesar do esforço empreendido umas vezes tem-se tudo outras nada. Aqui então entram as emoções, harmónicos de alegrias e tristezas.

Tudo o que disse, todas as pessoas tem consciência.

O ser Humano é comandante de um barco à deriva num oceano, que anseia algum dia chegar a um porto seguro. Com sorte alcança uma ilha, mas a vida numa ilha tem um tempo limitado como todos sabem, mesmo que se estabeleça e colha frutos, a ilha também tem o seu tempo de vida.
Os marinheiros, não colocam os barcos em terra, esperando aqui navegar. Eles colocam os mesmos no oceano pois o conhecem e não temem. Os marinheiros conhecem as leis que estão sobre o mar e por dentro do mar, em cima e em baixo. Através destas conduzem os seus barcos, aproveitando ventos e marés, contornando tempestades e recifes. O destino é alcançado e eterna é a glória desses bravos Homens.

A verdade surge por detrás do véu da metáfora que apenas a mão de Atenas consegue retirar.

Hermes transporta toda a palavra dos deuses. Descendo no céu interior, a entrega ao Homem.

Apolo e Arthemis velam e oferecem a luz.

O Homem, Bebe água nos seus sonhos.


Mem Gimel.

terça-feira, novembro 15, 2005

Hercules - Destruição da hidrada de Lerna


(Moreau)



Mem Gimel

quarta-feira, novembro 09, 2005

Naberius

terça-feira, novembro 08, 2005

Museu Soares dos Reis

A quando de uma ida ao Porto, aconselho uma visita ao museu Soares dos Reis. No seu espaço encontram-se expostas obras de artistas portugueses, sec XIX e XX. Pinturas e esculturas que nos deslumbram pois emanam toques de génio.


Do magnifico espólio destaco aqui uma escultura do Mestre Soares dos Reis, que deixa qualquer um sem palavras, o Desterrado. O sentimento saudosista percorre o mármore, genialmente esculpido. Datada 1872 é sem dúvida uma grande obra de arte de carisma mundial.

Mem Gimel

sexta-feira, novembro 04, 2005

Lousã

É com angustia que vemos o património natural e cultural deste nosso Portugal a ser constantemente delapidado e destruído. No entanto, ainda se conseguem encontrar pequenos paraísos. Locais onde a magia paira no ar. locais onde a natureza surge de mão dada com a obra realizada pelo Homem. Foi um desses locais que encontrei e o qual não posso deixar de aconselhar um passeio, pois vale bem a pena.
Com as nossas florestas a serem consumidas a um ritmo estonteante por incêndios, talvez estas imagens sirvam um pouco para sensibilizar este povo.

Partimos na direcção da Lousã, para um passeio pela serra com o mesmo nome. Chegados a esta pacata vila seguimos na direcção do castelo da Lousã e a poucos minutos desta, encontrámos o que se pode chamar de um vale encantado.



Ali estava o castelo no meio de um vale, erguendo-se no topo de um penhasco. À primeira vista, a situação geográfica do mesmo levanta curiosidade, pois não está construído no ponto mais alto daquela. Explorando o seu redor entende-se muito bem porquê.

O castelo é bastante pequeno, tendo em conta os castelos que se conhecem. Feito todo ele de xisto, a rocha que predomina nas redondezas, rodeado por uma vegetação luxuriosa.



A Seguinte informação encontra-se no site da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Mais informações podem ser obtidas através do site http://www.monumentos.pt

“1080 - O Conde Sisnando Davides ocupou pacificamente a povoação;
1124 - Caído em poder dos mouros, foi reocupado e reparado por Dona Teresa; aqui vinha passar o Verão a rainha D. Mafalda com a sua corte;
1151 - foral por D. Afonso Henriques; Séc. 12 - Teve grande valor militar, devido à importância da sua posição, embargando as incursões dos mouros vindas do vale do Zêzere; Séc. 14 - Construção da torre de menagem;
1513 - foral novo por D. Manuel; 1759 - Senhorio dos Duques de Aveiro até esta data quando passa à Coroa.”

À frente deste, ergue-se outro penhasco, onde se podem encontrar várias ermidas. Entre o penhasco do castelo e o penhasco das ermidas, corre uma ribeira, a que surge nas fotos. Nesse local, utilizando as palavras dela, “ - aqui só faltavam mesmo fadas e duendes” e quem sabe se não seria mesmo lá morada destas criaturas de fábulas de encantar.



Aqui vos deixo mais umas fotos. Para que saboreiem a beleza do local. A qualidade das fotos anteriores e a das seguintes foi a melhor que se conseguiu arranjar, pois não íamos prevenidos para o que íamos encontrar. As mesmas foram tiradas por estas novas tecnologias de telemóveis, de qualquer das formas, a magia ficou retida.

















Amem este cantinho à beira mar plantado, pois ele possuiu locais únicos, de uma beleza rara.

Mem Gimel

quarta-feira, novembro 02, 2005

O Sol


"Dá a tua luz a tudo sem qualquer dúvida; as nuvens e as sombras não te dizem respeito"

"Faz o discurso e o silêncio, a energia e a quietude, formas gémeas do teu jogo"

Aleister Crowley