quinta-feira, junho 29, 2006
terça-feira, junho 20, 2006
Um Instante
Fechai os olhos e pensai na dinâmica do pensamento.
A consciência fluí por entre vidros coloridos, formados por cristais de ideias. A vida corre, e nós, vidreiros, pegamos nos grãos de areia dos areais da nossa vivência e nas fornalhas da lógica e analogia, fundimos, agregamos e colorimos pequenas compreensões. Nas mesmas oficinas da mente, um poder interior, agrega esses pequenos vidros em vidrais, colocados nas janelas e nas portas do templo, do corpo. Mil e uma cores eles formam, de um fascínio tão grande que nem mesmo as cores que a luz que sol deixa ver se igualam, pois estas cores resultam de uma luz interior, da luz da verdade . A consciência, maravilhada com esta palete colorida fica presa, sem o notar no interior deste templo. Esquece como é voar no fino raio divino. No entanto a singularidade continua a irradiar sobre os vidrais. O tempo passa e pelos olhos do mundo, a consciência, sente um tempo, indicado pelo sol da vela que queima diante dos seus olhos. Vagueando por entre as cores e as sombras, conta as velas que queimou e as que há de vir a queimar.
Um dia, num dia diferente dos seus dias, conhece um pouco mais de uma verdade. Um pequeno vidro caiu e um raio de luz, brilhante e diferente, entrou por esse espaço. Aquela luz, misteriosamente a cativa e então, já no seu interior, recorda-se do antes esquecido, das asas que possui e não recordava. Assim, por esse raio de luz voou com os anjos e viu-se simultaneamente no mundo, no seu templo, no seu pensamento e na sua eternidade. Viu-se como essência, força e matéria; luz, verbo e vida. Nesse mesmo instante, diferente dos instantes do tempo do mundo, do seu templo de carne, manifestou pelas palavras do mundo em que o sol brilha e que o mundo lia, uma parte de si.
– Eis o sonho passageiro de uma vida e a vida passageira de um sonho.
Mem Gimel
A consciência fluí por entre vidros coloridos, formados por cristais de ideias. A vida corre, e nós, vidreiros, pegamos nos grãos de areia dos areais da nossa vivência e nas fornalhas da lógica e analogia, fundimos, agregamos e colorimos pequenas compreensões. Nas mesmas oficinas da mente, um poder interior, agrega esses pequenos vidros em vidrais, colocados nas janelas e nas portas do templo, do corpo. Mil e uma cores eles formam, de um fascínio tão grande que nem mesmo as cores que a luz que sol deixa ver se igualam, pois estas cores resultam de uma luz interior, da luz da verdade . A consciência, maravilhada com esta palete colorida fica presa, sem o notar no interior deste templo. Esquece como é voar no fino raio divino. No entanto a singularidade continua a irradiar sobre os vidrais. O tempo passa e pelos olhos do mundo, a consciência, sente um tempo, indicado pelo sol da vela que queima diante dos seus olhos. Vagueando por entre as cores e as sombras, conta as velas que queimou e as que há de vir a queimar.
Um dia, num dia diferente dos seus dias, conhece um pouco mais de uma verdade. Um pequeno vidro caiu e um raio de luz, brilhante e diferente, entrou por esse espaço. Aquela luz, misteriosamente a cativa e então, já no seu interior, recorda-se do antes esquecido, das asas que possui e não recordava. Assim, por esse raio de luz voou com os anjos e viu-se simultaneamente no mundo, no seu templo, no seu pensamento e na sua eternidade. Viu-se como essência, força e matéria; luz, verbo e vida. Nesse mesmo instante, diferente dos instantes do tempo do mundo, do seu templo de carne, manifestou pelas palavras do mundo em que o sol brilha e que o mundo lia, uma parte de si.
– Eis o sonho passageiro de uma vida e a vida passageira de um sonho.
Mem Gimel
segunda-feira, junho 19, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
terça-feira, junho 13, 2006
quinta-feira, junho 08, 2006
Justiça
Entre a noção da forma e a auto-consciência, situa-se o tempo, o movimento. A tudo é incutido um ciclo, para que a regeneração seja possível. O nascimento e a morte permitem que a matéria não estagne. Assim, a força elimina o que não é necessário e todo o campo é ciclicamente preparado, para que a potência solar crie a consciência e com esta, a noção de passado, presente e futuro.
Assim, ELOHIM GEBOR cristaliza KAMAEL e a Misericórdia dá origem à Justiça.
Mem Gimel
Assim, ELOHIM GEBOR cristaliza KAMAEL e a Misericórdia dá origem à Justiça.
Mem Gimel
sexta-feira, junho 02, 2006
Sangue
O Fruto deixa o rasto de sangue.
Rompeu o véu pela vontade de vir a ser.
É mais velha a Alma que grita
do que o corpo que as horas deixam transparecer.
Dois irmãos geram o mesmo corpo.
O mesmo corpo contém dois irmãos.
Gera o Pai o filho e o filho não gera o filho.
Gera o Pai o filho e o filho trata o filho por irmão.
Dois irmãos que as núpcias uniram.
Dois irmãos que um filho conceberam.
A terra, assim, o sangue bebeu
e sob as mesmas colunas o filho morreu.
Mem gimel
Rompeu o véu pela vontade de vir a ser.
É mais velha a Alma que grita
do que o corpo que as horas deixam transparecer.
Dois irmãos geram o mesmo corpo.
O mesmo corpo contém dois irmãos.
Gera o Pai o filho e o filho não gera o filho.
Gera o Pai o filho e o filho trata o filho por irmão.
Dois irmãos que as núpcias uniram.
Dois irmãos que um filho conceberam.
A terra, assim, o sangue bebeu
e sob as mesmas colunas o filho morreu.
Mem gimel