Justiça
Entre a noção da forma e a auto-consciência, situa-se o tempo, o movimento. A tudo é incutido um ciclo, para que a regeneração seja possível. O nascimento e a morte permitem que a matéria não estagne. Assim, a força elimina o que não é necessário e todo o campo é ciclicamente preparado, para que a potência solar crie a consciência e com esta, a noção de passado, presente e futuro.
Assim, ELOHIM GEBOR cristaliza KAMAEL e a Misericórdia dá origem à Justiça.
Mem Gimel
Assim, ELOHIM GEBOR cristaliza KAMAEL e a Misericórdia dá origem à Justiça.
Mem Gimel
5 Comments:
(este já está direitinho...)
boa tarde!
Um presente, não sei se gosta, mas deixo:
Nestas paragens lusitanas, quando os Deuses cá moravam, celebrávamos por esta altura as Festas da Vida, ou a Festa do Sol. O auge era o solstício de verão, dia de bons augúrios para a leitura dos oráculos, o culminar da época, onde os pares se juntavam e festejavam pela noite dentro.
Havia todo um preparar. A fogueira acendia-se doze dias antes onde as festas começavam. Alimentada durante doze noites até à décima terceira onde os Deuses seriam convidados a partilharem a noite com os celebrantes.
Em seguida, bebida e comida era partilhada de mão em mão, os pares reuniam-se; saltava-se a fogueira e a orvalhada escondia os pares por entre a erva onde palavras de amor eram proferidas.
Com o passar dos tempos restou-nos o Santo António a 12 de Junho (a primeira noite onde se acende a fogueira) e São João a 24 de Junho, a noite oracular.
Que estas Festas da Vida vos traga bons augúrios.
a tua noção: a minha gratidão. o teu nome. um lugar....o maior. o Teu.
beijo...................!
Olá Teresa, obrigado pelo comentário. Sempre que queira, pode aqui escrever o que lhe vai na alma, não fosse o nome do blog “Anima Mundi”.
Pois é verdade, no subconsciente desta Europa, ainda residem os seus cultos ancestrais. Nos primórdios da raça Ariana, o culto à natureza difundia-se por entre as florestas. A mulher foi provavelmente o primeiro elo entre a Alma do Mundo e o mundo que a rodeava, devido à sua maior sensibilidade interior, comparativamente ao homem. Com ela nasce o Druidismo e a compreensão dos ciclos naturais inicia-se. O Homem entende a Lua e o Sol e o seu efeito nas colheitas. Muito embora o Sol seja o astro rei, era o calendário lunar que era utilizado, visto que a lua comandava as forças de crescimento. No entanto, os solstícios e equinócios também eram comemorados pois nestas alturas terminavam e começavam novas “marés elementais” onde durante determinado tempo reina um elemento (Ar, Água, Terra, Fogo). Embora o Culto ancestral, hoje em dia ainda seja praticado em algumas tradições, o desenvolvimento da raça Ariana trouxe consigo uma nova visão do Cosmos. No entanto é de notar que a ideia que é a essência, ainda vigora no culto ao Espírito Santo e mais propriamente em Pentecostes, onde a descida do Espírito é senão a descida do fogo ao corpo do Homem. E mais se poderia aqui escrever
Lembro-me em criança saltar a fogueira que fazíamos lá na aldeia com ramos de alecrim. Um tempo passado, imagens que guardo com alegria na memória. Hoje em dia, quem se atreve a fazer uma fogueira na cidade? É pena, mas aqueles que desfrutem das tradições, comemoramos de uma ou de outra forma esse fogo que faz com o fruto se espalhe pelo mundo.
Mais uma vez, obrigado Teresa..
Olá Isabel
Obrigado também pelas pelas tuas palavras.
Todos os lugares são grandes dede que existam pessoas que os entendam. A água para uns é veneno para outros.
Bom fim de semana
Enviar um comentário
<< Home