quinta-feira, junho 08, 2006

Justiça

Entre a noção da forma e a auto-consciência, situa-se o tempo, o movimento. A tudo é incutido um ciclo, para que a regeneração seja possível. O nascimento e a morte permitem que a matéria não estagne. Assim, a força elimina o que não é necessário e todo o campo é ciclicamente preparado, para que a potência solar crie a consciência e com esta, a noção de passado, presente e futuro.

Assim, ELOHIM GEBOR cristaliza KAMAEL e a Misericórdia dá origem à Justiça.

Mem Gimel

5 Comments:

Blogger Teresa Durães said...

(este já está direitinho...)

boa tarde!

2:26 da tarde  
Blogger Teresa Durães said...

Um presente, não sei se gosta, mas deixo:

Nestas paragens lusitanas, quando os Deuses cá moravam, celebrávamos por esta altura as Festas da Vida, ou a Festa do Sol. O auge era o solstício de verão, dia de bons augúrios para a leitura dos oráculos, o culminar da época, onde os pares se juntavam e festejavam pela noite dentro.

Havia todo um preparar. A fogueira acendia-se doze dias antes onde as festas começavam. Alimentada durante doze noites até à décima terceira onde os Deuses seriam convidados a partilharem a noite com os celebrantes.

Em seguida, bebida e comida era partilhada de mão em mão, os pares reuniam-se; saltava-se a fogueira e a orvalhada escondia os pares por entre a erva onde palavras de amor eram proferidas.

Com o passar dos tempos restou-nos o Santo António a 12 de Junho (a primeira noite onde se acende a fogueira) e São João a 24 de Junho, a noite oracular.

Que estas Festas da Vida vos traga bons augúrios.

2:27 da tarde  
Blogger isabel mendes ferreira said...

a tua noção: a minha gratidão. o teu nome. um lugar....o maior. o Teu.


beijo...................!

4:04 da tarde  
Blogger Logos said...

Olá Teresa, obrigado pelo comentário. Sempre que queira, pode aqui escrever o que lhe vai na alma, não fosse o nome do blog “Anima Mundi”.

Pois é verdade, no subconsciente desta Europa, ainda residem os seus cultos ancestrais. Nos primórdios da raça Ariana, o culto à natureza difundia-se por entre as florestas. A mulher foi provavelmente o primeiro elo entre a Alma do Mundo e o mundo que a rodeava, devido à sua maior sensibilidade interior, comparativamente ao homem. Com ela nasce o Druidismo e a compreensão dos ciclos naturais inicia-se. O Homem entende a Lua e o Sol e o seu efeito nas colheitas. Muito embora o Sol seja o astro rei, era o calendário lunar que era utilizado, visto que a lua comandava as forças de crescimento. No entanto, os solstícios e equinócios também eram comemorados pois nestas alturas terminavam e começavam novas “marés elementais” onde durante determinado tempo reina um elemento (Ar, Água, Terra, Fogo). Embora o Culto ancestral, hoje em dia ainda seja praticado em algumas tradições, o desenvolvimento da raça Ariana trouxe consigo uma nova visão do Cosmos. No entanto é de notar que a ideia que é a essência, ainda vigora no culto ao Espírito Santo e mais propriamente em Pentecostes, onde a descida do Espírito é senão a descida do fogo ao corpo do Homem. E mais se poderia aqui escrever

Lembro-me em criança saltar a fogueira que fazíamos lá na aldeia com ramos de alecrim. Um tempo passado, imagens que guardo com alegria na memória. Hoje em dia, quem se atreve a fazer uma fogueira na cidade? É pena, mas aqueles que desfrutem das tradições, comemoramos de uma ou de outra forma esse fogo que faz com o fruto se espalhe pelo mundo.

Mais uma vez, obrigado Teresa..

7:30 da tarde  
Blogger Logos said...

Olá Isabel

Obrigado também pelas pelas tuas palavras.

Todos os lugares são grandes dede que existam pessoas que os entendam. A água para uns é veneno para outros.

Bom fim de semana

7:34 da tarde  

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