Um Instante
Fechai os olhos e pensai na dinâmica do pensamento.
A consciência fluí por entre vidros coloridos, formados por cristais de ideias. A vida corre, e nós, vidreiros, pegamos nos grãos de areia dos areais da nossa vivência e nas fornalhas da lógica e analogia, fundimos, agregamos e colorimos pequenas compreensões. Nas mesmas oficinas da mente, um poder interior, agrega esses pequenos vidros em vidrais, colocados nas janelas e nas portas do templo, do corpo. Mil e uma cores eles formam, de um fascínio tão grande que nem mesmo as cores que a luz que sol deixa ver se igualam, pois estas cores resultam de uma luz interior, da luz da verdade . A consciência, maravilhada com esta palete colorida fica presa, sem o notar no interior deste templo. Esquece como é voar no fino raio divino. No entanto a singularidade continua a irradiar sobre os vidrais. O tempo passa e pelos olhos do mundo, a consciência, sente um tempo, indicado pelo sol da vela que queima diante dos seus olhos. Vagueando por entre as cores e as sombras, conta as velas que queimou e as que há de vir a queimar.
Um dia, num dia diferente dos seus dias, conhece um pouco mais de uma verdade. Um pequeno vidro caiu e um raio de luz, brilhante e diferente, entrou por esse espaço. Aquela luz, misteriosamente a cativa e então, já no seu interior, recorda-se do antes esquecido, das asas que possui e não recordava. Assim, por esse raio de luz voou com os anjos e viu-se simultaneamente no mundo, no seu templo, no seu pensamento e na sua eternidade. Viu-se como essência, força e matéria; luz, verbo e vida. Nesse mesmo instante, diferente dos instantes do tempo do mundo, do seu templo de carne, manifestou pelas palavras do mundo em que o sol brilha e que o mundo lia, uma parte de si.
– Eis o sonho passageiro de uma vida e a vida passageira de um sonho.
Mem Gimel
A consciência fluí por entre vidros coloridos, formados por cristais de ideias. A vida corre, e nós, vidreiros, pegamos nos grãos de areia dos areais da nossa vivência e nas fornalhas da lógica e analogia, fundimos, agregamos e colorimos pequenas compreensões. Nas mesmas oficinas da mente, um poder interior, agrega esses pequenos vidros em vidrais, colocados nas janelas e nas portas do templo, do corpo. Mil e uma cores eles formam, de um fascínio tão grande que nem mesmo as cores que a luz que sol deixa ver se igualam, pois estas cores resultam de uma luz interior, da luz da verdade . A consciência, maravilhada com esta palete colorida fica presa, sem o notar no interior deste templo. Esquece como é voar no fino raio divino. No entanto a singularidade continua a irradiar sobre os vidrais. O tempo passa e pelos olhos do mundo, a consciência, sente um tempo, indicado pelo sol da vela que queima diante dos seus olhos. Vagueando por entre as cores e as sombras, conta as velas que queimou e as que há de vir a queimar.
Um dia, num dia diferente dos seus dias, conhece um pouco mais de uma verdade. Um pequeno vidro caiu e um raio de luz, brilhante e diferente, entrou por esse espaço. Aquela luz, misteriosamente a cativa e então, já no seu interior, recorda-se do antes esquecido, das asas que possui e não recordava. Assim, por esse raio de luz voou com os anjos e viu-se simultaneamente no mundo, no seu templo, no seu pensamento e na sua eternidade. Viu-se como essência, força e matéria; luz, verbo e vida. Nesse mesmo instante, diferente dos instantes do tempo do mundo, do seu templo de carne, manifestou pelas palavras do mundo em que o sol brilha e que o mundo lia, uma parte de si.
– Eis o sonho passageiro de uma vida e a vida passageira de um sonho.
Mem Gimel
3 Comments:
e tudo foi um sonho.....pesado...
menos aqui.
/obrigada...pelo muito que me deu/dá/
beijos.
eis o sonho.....sempre!
"Nas mesmas oficinas da mente, um poder interior, agrega esses pequenos vidros em vidrais, colocados nas janelas e nas portas do templo, do corpo."... era bom que assim fosse, mas há por aí mentes tão opacas!!
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