Jardim...
Para cada lado que se olhe, neste jardim do Éden positivista, avistam-se pavões, todos eles embelezados com as suas penas coloridas da cultura que nada é mais do que a capacidade para reter o 1+1=2.
Um dia, ouvi uma frase como muitas metáforas que existem acerca do tema “No cemitério somos todos iguais”. Ora, o que faz um pavão sem as suas penas?
Assiste-se a um rebatimento constante da verticalidade do Homem nas dimensões que formam o plano da sua existência física, isto é, “hoje em dia os arranha céus são todos horizontais.”
Costumo dizer o conhecimento na sua forma “horizontal”, para além dos benefícios que trás ao Homem como é obvio, só serve para conversa de café e como pré requisito para os variadíssimos programas televisivos onde se pode ganhar dinheiro com ele. Porque o conhecimento quando dissociado da sabedoria é simplesmente uma pena de pavão que nasce.
Tomando a ideia formada com o corpo cedido pelo pensamento alquímico, escrevo aqui uma frase de José Manuel Anes.
“ A Alquimia, ou a arte do amor, desenrola-se por meio de uma técnica rigorosa, nessa zona da alma onde o interior se exterioriza e o exterior se interioriza.”
Mem Gimel