Terra
O texto seguinte é uma tradução que fiz de parte de um artigo publicado pela Society of the Inner Ligh.
“No calendário cristão o solstício de verão marca o nascimento de João Baptista, o percursor, como a conclusão da maré do fogo, é também um importante festival do fogo, com fogueiras, procissões de tochas, barris e rodas flamejantes, com juncos em chama transportados em torno do gado ou fazendo passar o mesmo por entre duas fogueiras para os proteger do mal, danças envolvendo passos sobre o fogo. Outros costumes eram o espalhar de feno, ervas do campo ou decorar rodas com flores.
O solstício do verão é uma altura onde os poderes cósmicos – alguns provenientes de distâncias remotas – estabelecem contacto esotericamente com o interior da terra tal como também o fazem com a natureza Humana no começo da grande maré da terra. Significa a consumação do poder solar, transportado através de um trem de poder cósmico e elemental de vários tipos que contacta a terra e que nos pode contactar, desta forma tem de ser ligado à terra e expresso na grande maré terrestre.
O período que vai de Julho a Agosto pode ser então um período de teste e triagem para muitas pessoas que são sensitivas, notando-se quer num desequilíbrio psíquico causado por uma manifestação do mundo subterrâneo, ou o sentimento de uma apatia física à medida que o sol começa a sua caminhada descendente para o equinócio de Outono. O meio dia solesticial passou, contudo é a grande maré da terra que no ano do velho país vê a chegada dos primeiros frutos à igreja, tal como o primeiro milho ou o primeiro pão feito a partir deste. Na mitologia Celta era a festa de Lugh Longhand, o deus do sol, celebrado com jogos e concursos, feiras e celebrações de casamentos.
No calendário Mariano trás o grande festival da Assunção da virgem ao céu. Onde o único papel da Virgem Maria é dar ênfase ao facto de ser o primeiro membro da igreja o exemplo e a advogada para a raça Humana. É a sua assunção física ao céu que é discutida, é uma importante alusão ao inter link profundo que se encontra entre a terra e o céu, ou Kether e Malkuth e particularmente para ser contemplado nesta maré da terra. É de um significado importante para a divinização da vida natural, um tempo que no qual o ser planetário deve ser trazido à mente. No antigo Egipto, era o tempo das inundações do Nilo que traziam vida à terra, anunciadas pelo estrela de Siriús, a estrela cão, Anubis, o que abre os caminhos.”
The Society of the Inner Ligh – The elemental Tides
Dux Mem Gimel Trismegistus