Luz
Um fino véu de seda cobre os teus seios.
És o amor que repousa no leito da vida.
No teu quarto celeste propaga-se o silêncio,
à luz de um sol que se difunde
nas paredes de um azul violeta do ocaso.
Apaixonei-me pela vastidão do teu corpo,
oculto pelos finos fios do vento.
As tuas cores refrescam um pensamento,
agitam as Musas
em todas as horas do tempo.
Mulher eterna, filha do divino,
de penas celestes nas asas do desejo
que surge ao ver
as amêndoas dos teus olhos
nos campos do infinito de um destino.
Repousas no leito dos sonhos de um poeta,
perdido nas paredes do momento.
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