sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Génesis

A origem e o fim?
O Ponto e o infinito?

Decidi partilhar este meu pensamento convosco, para que eu e vós, possamos saborear o conhecimento do espaço e de nós mesmos. Para que possais sentir o paladar do mais requintado sabor, o que é a vida e a imortalidade.

Em tudo existe um continuo e o infinito irradia dessa esfera em todas as direcções. No ponto mais afastado do que concebamos por infinito, o infinito torna a si mesmo e envolve a esfera da origem, formando ele próprio a origem.

Como esfera infinita que é, onde ao mesmo tempo encerra todos os princípios e fins, como sinónimo de rotação eterna, esta esfera é representada sob a forma de zero (0). Este é o primeiro algarismos de todos, ele é Deus, porque ao mesmo tempo é tudo, mas no entanto ele representa também o nada, a ideia mais abstracta que um dia possamos sentir. Tem um poder enorme quando se envolve a qualquer numero, eleva-o a um estado máximo.

Ao mesmo tempo que o zero não é nada, ele só tem significado de existir se for considerado como a unidade. Sendo o zero o criador, ele toma conhecimento de si próprio, criando uma capacidade e uma consciência dual e cria a primeira manifestação, o primeiro flocular de todo o universo a unidade, a consciência de deus de si próprio.

De dentro dele nasce então o dois porque, o um, sozinho é incapaz de procriar, então, deus une a alma e o corpo e traz com a luz do infinito o dois, que representa a reunião das divindades, o inicio e o fim. Temos assim a recta do destino, ao longo da qual encarnam todas as nossas personalidades.

Esta recta apenas tem sentido se estiver em equilíbrio devido ás forças que os seus extremos provocam , se ela própria for a unidade e esta é a unidade para a nossa personalidade. Temos desta forma o conceito de três. Um polo, outro polo e a unidade entre eles. Sagrado é o numero três, pois é a chave do plano.

No seu avançar, o infinito, como raio eterno, ao passar pelo plano gera um outro eixo. Surge a quarta dimensão, onde os corpos adquirem a sua primeira forma, o molde da substancia final que os vais preencher, com mais ou menos capacidade, levam mais ou menos liquido divino também. Temos o suporte astral do corpo, o numero quatro.

Ao ver-mos este quarteto como a unidade, enchemos as suas dimensões com o conceito do numero 5, espirito, e com toda a energia que este possui, que surge no homem com o nome de vida e sai deste com o nome de morte. Está assim criado o suporte do corpo.

O espirito menos denso, mais subtil, ou deus, flui para o estado mais denso e forma a matéria, o Homem, à sua imagem.

Assim foram criados os seis primeiros números sagrados.

Mem Gimel Trismégistus