Fogo eterno
Os teus lábios!
Essa cor e forma que me tenta,
Fogo da paixão do eterno.
Terra firme, dos meus.
Relembro, agora, todos os sons das batalhas,
Todas as vezes que morri nos teus braços,
Todas as vezes que ressuscitei nos teus beijos,
Quando essa tua pele suave e delicada, sentia.
Como o meu sangue ardia, como acido ele queimava.
Demasiado quente,
Imolava nas brasas da mais quente paixão.
O desejo inflama-me.
Consome-me.
Quero beijar-te.
Quero sentir a razão do meu sonho.
Quero oferecer-te o meu corpo num holocausto.
Fundir as almas mais uma vez,
Nesta época,
Neste tempo perdido
Perdido nos confins do tempo.
Exaltem-se os raios divinos.
Pelo fogo ardamos no infinito.
Traz-me de volta
Traz-me de novo à vida, meu amor,
Na chama dos nossos momentos.
Pois sofro, perdido no tempo.
Mem Gimel Trismegistus
1 Comments:
Agradeço a passagem pelo meu templo...
Visito por cá as letras e respiro a alma deambulante da pena (escritora)
Beijinho grande e ate breve
www.lbutterfly.blogs.sapo.pt
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