A outra face
Ao longo do tempo que levo na senda da procura das verdades universais, concluo que o conhecimento apenas abre os portais da mente quando o Homem ama o que conhece. Não apenas um amor racional mas também um amor espiritual.
Existem princípios que se aplicam universalmente e da mesma forma que um corpo atrai outro corpo, um sentimento irá atrair outro sentimento. A veracidade de todas as leis verificasse no corpo, como na mente; no espaço e no tempo, porque tudo é um todo, da mesma forma que o quente e o frio são apenas estados relativos do que se entende por temperatura.
O conhecimento é um direito do Homem. Aquele que conhece pode ser um Homem culto mas somente aquele que sente pode ser um sábio.
Na natureza o Homem sempre se apercebeu em determinados fenómenos de um determinado carácter dual. A existência de dois pólos cria entre estes uma força que num estado de equilíbrio assegura a existência de uma unidade cuja essência é bipolar. A verdade é que tudo tem o seu oposto e tudo procura o estado de equilíbrio. Basta meditar um pouco e rápido se chegará a esta conclusão, mesmo as verdades não palpáveis estão sujeitas à polaridade.
Pela falta de compreensão de que tudo no cosmos não se perde, apenas se transforma, de um medo auto imposto à natureza no seu carácter de criadora e destruidora, o Homem, começou a olhar para os pólos do sistema e não para o sistema em si. O Homem hoje em dia ama uma parte e odeia a outra, quando o amor deveria ser o sentimento que resulta do equilíbrio. O Homem hoje arranjou um deus que venera como o deus das coisas boas e para os opostos da natureza, rejeitou-os, desagregou-os, e a eles lhes atribuiu o carácter de mal, voltando-lhe as costas. Com isto, aguarda um equilíbrio no mundo, cego aos seus actos, longe da consciência que o maior responsável por todas as forças em movimento quer interiores ou exteriores é ele mesmo e não esse Satanás que ele mesmo criou. Esta ideia é fácil de constatar pois é a mesma que amar as cargas eléctricas positivas esperando que pela potencialização destas se consiga um equilíbrio universal, esquecendo que algures no universo cargas eléctricas negativas se acumulam à mesma escala, estabelecendo uma força invisível que mais tarde ou mais cedo irá colocar o sistema em marcha na direcção do equilíbrio, arrasando tudo o que encontrar pela frente. O Amor, não é negado neste princípio, o amor é resultado deste princípio.
Aplicai esta ideia, tentai testá-la e vereis que o conceito actual de deus é o maior gerador de forças modificadoras, que encaminham o mundo para o seu fim.
Como nota final deixo aquela frase que tanto se ouve dizer por parte daqueles que se julgam detentores das verdades espirituais. Sim, de facto o problema é o Homem. Vós mesmos.
Dux Mem Gimel Trismegistus
Existem princípios que se aplicam universalmente e da mesma forma que um corpo atrai outro corpo, um sentimento irá atrair outro sentimento. A veracidade de todas as leis verificasse no corpo, como na mente; no espaço e no tempo, porque tudo é um todo, da mesma forma que o quente e o frio são apenas estados relativos do que se entende por temperatura.
O conhecimento é um direito do Homem. Aquele que conhece pode ser um Homem culto mas somente aquele que sente pode ser um sábio.
Na natureza o Homem sempre se apercebeu em determinados fenómenos de um determinado carácter dual. A existência de dois pólos cria entre estes uma força que num estado de equilíbrio assegura a existência de uma unidade cuja essência é bipolar. A verdade é que tudo tem o seu oposto e tudo procura o estado de equilíbrio. Basta meditar um pouco e rápido se chegará a esta conclusão, mesmo as verdades não palpáveis estão sujeitas à polaridade.
Pela falta de compreensão de que tudo no cosmos não se perde, apenas se transforma, de um medo auto imposto à natureza no seu carácter de criadora e destruidora, o Homem, começou a olhar para os pólos do sistema e não para o sistema em si. O Homem hoje em dia ama uma parte e odeia a outra, quando o amor deveria ser o sentimento que resulta do equilíbrio. O Homem hoje arranjou um deus que venera como o deus das coisas boas e para os opostos da natureza, rejeitou-os, desagregou-os, e a eles lhes atribuiu o carácter de mal, voltando-lhe as costas. Com isto, aguarda um equilíbrio no mundo, cego aos seus actos, longe da consciência que o maior responsável por todas as forças em movimento quer interiores ou exteriores é ele mesmo e não esse Satanás que ele mesmo criou. Esta ideia é fácil de constatar pois é a mesma que amar as cargas eléctricas positivas esperando que pela potencialização destas se consiga um equilíbrio universal, esquecendo que algures no universo cargas eléctricas negativas se acumulam à mesma escala, estabelecendo uma força invisível que mais tarde ou mais cedo irá colocar o sistema em marcha na direcção do equilíbrio, arrasando tudo o que encontrar pela frente. O Amor, não é negado neste princípio, o amor é resultado deste princípio.
Aplicai esta ideia, tentai testá-la e vereis que o conceito actual de deus é o maior gerador de forças modificadoras, que encaminham o mundo para o seu fim.
Como nota final deixo aquela frase que tanto se ouve dizer por parte daqueles que se julgam detentores das verdades espirituais. Sim, de facto o problema é o Homem. Vós mesmos.
Dux Mem Gimel Trismegistus
7 Comments:
pronto. vou-me embora.isto hoje está mal...:)abraço.
:) Depois de ouvir que tudo é obra do Demónio e nós Homens os coitadinhos possuidos sujeitos à sua maldade, bem, foi necessário recorrer à corrente electrica :)
bom dia....a sugestão que deixou em Piano é G E N I A L....deixo-lhe um abraço. a nascer.
bom dia, hoje acordei com vontade de gostar de gostar...bjo.
Bom Dia.
A vontade é a força motriz do sonho.
e o sonho move? ou move-se? ou ainda nos move? comove?
O sonho, esse grande mar do qual somos imagens movidas pelas marés do sonhador. Nós mesmos pequenas gotas que encerram um oceano. Criamos marés com a força dos desejos, pretendendo alinhá-las e harmonizá-las com o sonho da criação que nos envolve.
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