Corpus Hermeticum - VII
“ Corai, ó humanos, ébrios que sois, tendo bebido até à última gota do vinho sem mistura, da doutrina da Ignorância, que não mais podeis conter, mas que estais prestes a vomitar.
Deixai a embriaguez, parai.
Olhai para o alto com os olhos do coração. E se não o podeis todos, pelo menos olhem os que podem. Pois o mal da ignorância inunda toda a terra, corrompe a alma aprisionada no corpo, sem permitir-lhe lançar a âncora no porto da salvação. Não vos deixeis arrastar pela violência da onda, mas, aproveitando-vos da contra corrente, vós que podeis aportar no porto da salvação, lançai a ancora e buscai um guia que vos mostre a rota até ás portas do conhecimento, onde a luz flamejante brilha, livre de toda a obscuridade, onde ninguém está embriagado, mas todos permanecem sóbrios, elevando o olhar do coração para aquele que quer ser visto. Pois não se deixa ouvir nem descrever e não é visível para os olhos corporais, mas somente ao intelecto e ao coração.
Mas, agora, é necessário que laceres pouco a pouco a túnica que te reveste, o tecido da corrupção, o suporte da malícia, a cadeia da corrupção, a prisão tenebrosa, a morte vivente, o cadáver sensível, a tumba que levas para todos o lado contigo, o assaltante que habita na tua casa, o companheiro que pelas coisas que ama odeia-te e pelas coisas que odeia, tem ciúmes de ti.
Tal é o inimigo que revestiste como uma túnica, que te estrangula e se atira sobre ti. Quando elevares os olhos e contemplares a beleza da verdade e o bem que nela reside, irás odiar a malícia do inimigo, tendo compreendido todas as ciladas que preparou contra ti, tornando insensíveis os órgãos dos sentidos que não aparecem e não são tidos por tal, tendo-os obstruído pela massa da matéria e preenchendo-os de uma voluptuosidade odiosa, a fim de que não possuas ouvidos par as coisas que devíeis ouvir, nem visão para as coisas que precisais ver.”
Deixai a embriaguez, parai.
Olhai para o alto com os olhos do coração. E se não o podeis todos, pelo menos olhem os que podem. Pois o mal da ignorância inunda toda a terra, corrompe a alma aprisionada no corpo, sem permitir-lhe lançar a âncora no porto da salvação. Não vos deixeis arrastar pela violência da onda, mas, aproveitando-vos da contra corrente, vós que podeis aportar no porto da salvação, lançai a ancora e buscai um guia que vos mostre a rota até ás portas do conhecimento, onde a luz flamejante brilha, livre de toda a obscuridade, onde ninguém está embriagado, mas todos permanecem sóbrios, elevando o olhar do coração para aquele que quer ser visto. Pois não se deixa ouvir nem descrever e não é visível para os olhos corporais, mas somente ao intelecto e ao coração.
Mas, agora, é necessário que laceres pouco a pouco a túnica que te reveste, o tecido da corrupção, o suporte da malícia, a cadeia da corrupção, a prisão tenebrosa, a morte vivente, o cadáver sensível, a tumba que levas para todos o lado contigo, o assaltante que habita na tua casa, o companheiro que pelas coisas que ama odeia-te e pelas coisas que odeia, tem ciúmes de ti.
Tal é o inimigo que revestiste como uma túnica, que te estrangula e se atira sobre ti. Quando elevares os olhos e contemplares a beleza da verdade e o bem que nela reside, irás odiar a malícia do inimigo, tendo compreendido todas as ciladas que preparou contra ti, tornando insensíveis os órgãos dos sentidos que não aparecem e não são tidos por tal, tendo-os obstruído pela massa da matéria e preenchendo-os de uma voluptuosidade odiosa, a fim de que não possuas ouvidos par as coisas que devíeis ouvir, nem visão para as coisas que precisais ver.”
2 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Já diz o ditado "é mais cego o que não quer ver, do que aquele que nasce cego."
É esta a sociadade de hoje.
Bom fim de senana
Enviar um comentário
<< Home