segunda-feira, julho 11, 2005

Tela


A flor de rosmaninho repousava na sua mão. O céu tinha nascido num azul celeste e o poema estava escrito, bastava somente olhar o horizonte, fechar os olhos e sorrir. No seu jeito gracioso era uma flor que nascera num jardim e os momentos pontos coloridos na paisagem e assim salpiquei de cores uma tela.

Assim pintaria as memórias do amor, recordando que um dia fui uma gota de orvalho um raio de luz que coloriu uma imagem.

Hoje, um anjo caído, esquecido por quem um dia ofereci um sorriso. Talvez a minha luz não seja importante, talvez apenas possua uma tela branca.
Dux Mem Gimel Trismegistus