sábado, janeiro 01, 2005

Babilónia

Súbita é a voz que se forma.
Sobre um mar imaginado.
Pregadora do pecado,
zumbindo no contorno da resposta.

Enalteço o laço de um abraço.
Um comando na lâmina do aço,
que espeta no ventre do vivásso,
os tons da graças de um palhaço.

Qual peça de Eça!
Mesmo que alguém me peça
nas doces palavras da conversa,
direi. Afinal qual é a pressa?

Rodeia o fuso o confuso.
Do tom purpura do absurdo
e na solidão da pressa do difuso,
atingesse o destino absoluto.

Áhh.. loucura que me elevas
à seiva da tua planta.
Fragrância exótica que me velas.
Minha Pérsia, magia de canela que me encanta.

Mem Gimel