Anna
Moradas nórdicas dos ventos do ártico
Raios polares de auroras douradas.
Água cristal, em forma de neve,
verde perpétuo, azul sem fim.
Sonhos do sol
e amor pelo calor.
Saudades em tela
Da areia e deste sal.
Flor que cresce
em campo estranho.
Flor saudosa
desta terra de Portugal.
Imagino as camomilas
imagino-te como igual.
Rubros lábios de amora,
a pele de seda,
cabelos de sol
e perfume divinal.
Essências do sol
Num olhar que desconheço
Uma alegria que sinto
Nesse sorriso de cristal.
Chamar-te-ia Norte,
Lago azul e profundo.
Chamar-te-ia poema,
ou rima casual.
Chamo pelo teu nome,
ó flor de Portugal.
Anna.
Dedicado a Anna, um Sol na Suécia
Will It's Power.
Mem Gimel
3 Comments:
um sol que irradia para dois lados quando dá jeito
A poesia é o dom dos amantes, não o passatempo dos matemáticos, que vêem, calculam, como se um corpo fosse só um corpo. Um poeta, um verdadeiro poeta, veria mais além, o rosto que a alma esconde. Testa a vontade, testa o poder, se realmente te atreves a ser um poeta.
Mem Gimel, nunca ninguem me tinha emocionado da maneira como fizeste, não estou habituada a algo assim...A beleza com que tu escreveste, o sentimento, faz-me sentir como se me conhecesses há muito, no entanto nunca me viste e somente uma vez nós nos falámos...Agradeço-te profundamente pela alegria que me proporcionaste. Admiro-te muito, pelo teu talento, pelo teu tacto e maneira de dançar com os sentimentos.
Muitos beijos*
P.S. Onde tens andado, desde aquele dia nunca mais te vi no mIRC. ='(
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